Havia um reino muito rico e maravilhoso, seu imperador era um homem sábio, genero e sério. Todos os habitantes daquele lugar amavam e respeitavam seu rei.
Nos arredores do palácio, um agricultor muito bem- sucedido, dono de muitas terras, cultivava maçãs, sua admiração pelo rei era tanta que fez um propósito diante de Deus que considerava irrrevogável, acontecesse o que acontecesse, fosse o que fosse, ele entregaria toda a colheita, como um presente, a sua magestade, o rei.
Naquele ano, porém, abateu-se sobre aquela região uma grande seca e as plantações foram dizimadas. Para a infelicidade daquele agricultor, ele conseguiu colher uma única maçã. Melhor teria sido se a perda fosse total, pois agora ele estava obrigado, pelo juramento que fez, a entregar ao rei aquuela única fruta. O homem pensou consigo: Ai de mim, estou morto! O rei pensará que estou zombando dele, por marcar uma audiência para lhe entregar uma única maçã, e mandar-me-á matar.
De tanto pensar, veio-lhe uma luz. Marcou, então, uma audiência, não com o rei, mas com a rainha, e lhe explicou o que se passava. A rainha ficou compadecida e aceitou apresentar ela mesma a oferta ao rei.
Já que teria de se apresentar diante da majestade para levar a oferta daquele camponês, arrumou-se com um de seus melhores vestidos, perfumou-se e colocou suas joias, mandou que a maçã fosse lavada, polida e colocada em uma bandeja de ouro.
Quando a rainha entrou na presença do rei, os olhos dele se alegraram. O rei comeu satisfeito,entre elogios, a única maçã produzida por suas terras naquele ano, e fez questão de recompensar o camponês.
Assimo acontece quando pedimos a Nossa Senhora que apresente a Jesus as nossas ofertas e orações. Maria as apresenta a Jesus revestida de tal dignidade que a nós seria impossível fazê-lo. O que é melhor: fazer o pedido direto ao rei ou deixar que a mãe dele o faça por nós, sabendo que ela está do nosso lado?